segunda-feira, 30 de março de 2020


ATIVIDADE – 04 DOMICILIAR REFERENTE AO DIA 30 DE MARÇO DE 2020.


ORIENTAÇÕES PARA RESOLUÇÃO DA ATIVIDADE – 04 DOMICILIAR REFERENTE AO DIA 30 DE MARÇO DE 2020
 1. copiar os textos e as questões no caderno e resolver os mesmos.
2. copiar de caneta AZUL ou PRETA e responder de CANETA.
3. apresentar a atividade no retorno das aulas devidamente respondida.

ATIVIDADE DE PORTUGUÊS PARA 7º ANO.
E.M.E.F. José Eduardo de Sousa.
Aluno (a) _____________________________. Nº. _______.
Ano: ___. Turma. ___. Turno. ___. Questões Certas: ______      /      Questões Erradas: ______

TEMA DA AULA: ATIVIDADE – 04 DOMICILIAR REFERENTE AO DIA 30 DE MARÇO DE 2020.
Leia o texto abaixo.
Seiscentos e sessenta e seis
           A vida é um dever que nós trouxemos para fazer em casa.
           Quando se vê, já são 6 horas: há tempo...
           Quando se vê, já é 6ª feira...
           Quando se vê, passaram sessenta anos...
           Agora, é tarde demais para ser reprovado...
           E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade, eu nem olhava o relógio seguia sempre, sempre em frente...
           E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.
QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo. São Paulo: Globo, 2005.

QUESTÃO – 01. As reticências foram usadas, no fim de alguns versos, com o sentido de expressar
A. (      ) o cansaço que a passagem do tempo traz.                    
B. (      ) a lentidão com que o tempo vai passando.
C. (      ) a continuidade da passagem do tempo.                    
D. (      ) o sentimento de que nada muda com o tempo.

Leia o texto para responder as questões: 02 e 06.
A vida é difícil para todos nós. Saber disso nos ajuda porque nos poupa do auto piedade. Ter pena de si mesmo é uma viagem que não leva a lugar nenhum. A auto piedade, para ser justificada, nos toma um tempo enorme na construção de argumentos e motivos para nos entristecermos com uma coisa absolutamente natural: nossas dificuldades.
Não vale a pena perder tempo se queixando dos obstáculos que têm de ser superados para sobreviver e para crescer. É melhor ter penados outros e tentar ajudar os que estão perto de você e precisam de uma mão amiga, de um sorriso de encorajamento, de um abraço de conforto. Use sempre suas melhores qualidades para resolver problemas, que são: capacidade de amar, de tolerar e de rir.
Muitas pessoas vivem a se queixar de suas condições dês favoráveis, culpando as circunstâncias por suas dificuldades ou fracassos. As pessoas que se dão bem no mundo são aquelas que saem em busca de condições favoráveis e se não as encontram se esforçam por criá-las. Enquanto você acreditar que a vida é um jogo de sorte vai perder sempre. A questão não é receber boas cartas, mas usar bem as que lhe foram dadas.
(Dr. Luiz Alberto Py, in O Dia, 30/4/00)

QUESTÃO – 02. Segundo o texto, evitamos a auto piedade quando:
A. (      ) aprendemos a nos comportar em sociedade.                  
B. (      ) nos dispomos a ajudar os outros.
C. (      ) percebemos que não somos os únicos a sofrer.              
D. (      ) passamos a ignorar o sofrimento.

QUESTÃO– 03. Para o autor, o mais importante para a pessoa é:
A. (      ) perceber o que ocorre à sua volta.                         
B. (      ) ter pena das pessoas que sofrem.
C. (      ) buscar conforto numa filosofia ou religião.                  
D. (      ) esforçar-se para vencer as dificuldades.

 QUESTÃO– 04.  A superação das dificuldades da vida leva:
A. (      ) à paz.               
B. (     ) à felicidade.              
C. (      ) ao equilíbrio.              
D. (      ) ao crescimento.

QUESTÃO – 05. Para o autor:
A. (      ) não podemos fugir das dificuldades.
B. (      ) só temos dificuldades por causa da nossa imprevidência.
C. (      ) não podemos vencer as dificuldades.    
D. (      ) devemos amar as dificuldades.

QUESTÃO – 06. A auto piedade, segundo o autor:
A. (      ) é problema psicológico.                 
B. (      ) não conduz a nada.
C. (      ) destrói a pessoa.                             
D. (      ) não pode ser evitada.

Leia o texto para responder à questão:
Não há dúvida que as línguas se aumentam e alteram com o tempo e as necessidades dos usos e costumes. Querer que a nossa pare no século de quinhentos é um erro igual ao de afirmar que a sua transplantação para a América não lhe inseriu riquezas novas. A este respeito a influência do povo é decisiva. Há, portanto, certos modos de dizer, locuções novas, que de força entram no domínio do estilo e ganham direito de cidade.

QUESTÃO–07. Ao ler o texto, concluímos que:
A. (      ) as mudanças do português da Europa para o Brasil evitaram inserir ao idioma riquezas novas.
B. (      ) as alterações da língua estão condicionadas às necessidades dos usos e costumes e ao tempo.
C. (      ) o português do século XVI é o mesmo de hoje, não sendo necessário parar a língua no tempo.
D. (      ) os falantes do campo usam expressões atuais da língua mesmo sem sofrerem influência europeia.

Leia o texto a seguir para responder as questões 08 e 09.
           Quem pratica o bullying, quer seja entre alunos ou com os que têm hábitos e aparência distintos do seu, conquista momentaneamente a ilusão da legitimidade. Quem discrimina arranja no grito e na violência um lugar para si.
          Conviver com as diferentes cores de pele, interpretações dos gêneros, formas de amar e casar, vestimentas, religiões ou a falta delas, línguas, faz com que todos sejam estrangeiros. Isso produz a mágica sensação de inclusão universal: se formos todos diferentes, ninguém precisa sentir-se excluído. Movimentos migratórios misturam povos, a eliminação de barreiras de casta e de preconceitos também. Já pensou que delícia se, no futuro, entendermos que na vida ninguém é nativo. A existência de cada um é como um barco, em que fazemos um trajeto ao final do qual sempre partiremos sem as malas.
Disponível em: http://wp.clicrbs.com.br/opiniaozh/2015/09/12/artigo-somos-todos-estrangeiros/>. Acesso em: 17 fev 2018.

QUESTÃO–08. No texto, a expressão “barreiras de casta” poderia ser substituída, sem alterar o sentido da frase, por
A. (      ) barreiras de gênero.
B. (      ) barreiras de classe social.
C. (      ) barreiras de origem étnica.
D. (      ) barreiras de faixa etária.                 

QUESTÃO–09. A partir das informações do texto, podemos inferir que, para a autora, a igualdade está no fato que
A. (      ) todos somos estrangeiros no entendimento atual de mundo.
B. (      ) todos praticamos algum tipo de bullying para nos sentirmos incluídos.
C. (      ) todos iniciamos e terminamos o percurso da vida do mesmo jeito.
D. (      ) todos procuramos legitimar nosso lugar discriminando o outro.

        “Ao tratar de literatura e de valor estético, estamos em terreno movediço e variável e não em terras firmes e estáveis. O que se considera literatura hoje não é o que se considerava no século XVIII; o que se considera uma história bem narrada em uma tribo africana não é o tipo de obra produzida em Paris; o enredo que emociona uma jovem de 15 anos não é o que traz lágrimas aos olhos de um professor de 60 anos (...)”.
 ABREU, Márcia. Cultura letrada: literatura e leitura. São Paulo: Editora da Unesp, 2016. p. 58. (Adaptado).

QUESTÃO – 10.A literatura é uma excelente fonte de preservação do patrimônio linguístico e da memória de um povo. Neste sentido, o texto ressalta que a literatura
A. (      ) representa um conjunto de textos elitistas.
B. (      ) pode ser definida de diversas maneiras.
C. (      ) é um conceito clássico e unidimensional.
D. (      ) sofre com as variações linguísticas regionais.